Uma celebração das meias de arte pop 🍿

A celebration of Pop Art Socks 🍿

Em meados da década de 1950, a arte pop tomou o mundo de assalto, irrompendo na cena artística e colocando ao establishment a única questão que ninguém se atrevia a colocar antes - porquê tanta seriedade?

O movimento, que surgiu na Nova Iorque e em Londres após a Segunda Guerra Mundial, foi uma resposta rebelde à era dos baby-boomers, uma cultura orientada para o consumo, dominada pelo súbito aparecimento dos meios de comunicação social e pelo culto do hedonismo.

Desafiando os poderes instituídos, Warhol, Lichtenstein, Haring e muitos outros abraçaram objectos do quotidiano e imagens comerciais - livros de banda desenhada, cartazes publicitários e, sim, latas de sopa e hambúrgueres - e transformaram-nos em obras-primas apelativas e maiores do que a vida.

Mas porque é que a arte pop teve tanta importância? Bem, a verdade é que tinha esta incrível capacidade de fazer a ponte entre o mundo da arte e as pessoas comuns (sim, somos nós), celebrando o produzido em massa, o mundano. E não se deixe enganar pelas pinceladas coloridas ou pelo tema leve - por detrás de algumas das peças mais icónicas do movimento, escondiam-se mensagens muito poderosas.

Os artistas pop eram, de certa forma, comentadores culturais, chamando a atenção para o consumismo, a publicidade e a cultura das celebridades.

Criticavam de forma atrevida a própria sociedade em que viviam, utilizando cores ousadas, estereótipos de banda desenhada e jogos de palavras inteligentes para nos fazer questionar o mundo em que vivemos.

O resultado? Uma celebração da beleza
no aparentemente vulgar. A arte pop esbateu para sempre as
linhas entre a alta e a baixa cultura, deixando-nos a todos a pensar
se uma lata de sopa deve estar num museu - ou se uma banana deve
ser a estrela do teu novo par de meias.